20 agosto, 2009

plural


Giovana costuma colocar o nome de suas amiguinhas da escola em suas bonecas. Pegou duas delas e explicou para a avó.
- Essa é "Maria Dubê" e essa aqui é "Maria Dubê". São duas Maria Duberes. ( muito fofa exercitando o plural).
Giovana 2 anos e 9 meses

O argumento

No almoço tinham dois copinhos com suco: um rosa e outro azul. Manu muito rápida pegou o copinho rosa. Letícia quis tirar o copo da irmã menor, mas a mãe não permitiu. Ela nem reclamou e saiu com essa argumento:
- Manu, rosa não é cor de nada.... só de flor. Bonito é o azul que é a cor do ceu.
Manu se convenceu e trocou o copinho rosa com a irmã.
Letícia ( 5 anos) Manuela ( 1 ano e 11 meses)

31 julho, 2009

Boas maneiras

A avó está sempre insistindo pra Nanna dizer "ciao", dar beijinho, até amanhã... essas coisas de boas maneiras. Sem resultado!Um dia, saindo da casa da "bisa", já dentro do carro, ela resolveu justificar:
- Dindinha? Quando estou cansada não consigo dizer "ciau"...
(Geovana - 2 anos, 8 meses)

27 julho, 2009

Sotaque carioca

Letícia é pernambucana e vive em Recife, filha de pai pernambucano e mãe carioca. Adora passar as férias no Rio, junto com seus avós e primos. Basta pegar o telefone para falar com alguém da família do lado carioca, que surge o chiado típico carioca. Acontece que todos daqui do Recife, ficam zoando com este tipo de sotaque que aparece com muita frequencia.
E lá vai ela passar alguns dias no Rio de Janeiro. Já próximo da Lagoa Rodrigo de Freitas:
- pai, já estamos no Rio de Janeiro?
- já filha.
- então já posso falar carioca, né?
(Letícia- a menos de uma semana para completar 5 anos)

No avião

No avião, observando o cartaz de intruções que fica no encosto das cadeiras, Letícia ficou toda empolgada - que legal, vamos descer de escorrega!
( Letícia, a menos de uma semana para completar 5 anos)

14 julho, 2009

Quebra-cabeça, descobrindo a lei da gravidade

Geovana brincava com a avó de quebra-cabeça e ela saiu montando as peças, toda sabida... Orgulhosa a avó elogiou: "Nossa Naninha!Você faz muito ráaapido! "Ela, muito séria, retrucou: "Eu sou forte dindin!" Ainda com o quebra-cabeça começou a jogar as peças para o alto. Observou o efeito e comentou:" Tá vendo dindin? Elas não ficam lá em cima... elas voltam pra gente!"
Geovana, 2 anos e 7 meses)

o tamanho da boca

Geovana fala muito explicadinho...Mas vez por outra fala coisas assim : mamissêro (travesseiro), pepelente (repelente), cosso (posso)...Se corrigida responde de pronto: "Quando minha boca crescer eu falo direito dindin!"
Geovana, 2 anos e 6 meses)

cadê o passarinho?

e um dia, cadê o passarinho? "foi o ninguém que abriu a portinha da gaiola mãeinha..."
( Marília, estou pesquisando a idade)

29 maio, 2009

Banana deitada

_ Você quer uma banana, Luiza? Perguntou a mãe, oferecendo uma banana.
_ Não mamãe, eu só gosto de banana deitada. Banana em pé não gosto não.
Banana deitada é aquela servida amassada, no pratinho. Banana em pé se come, segurando na mão e tirando a casca.

Maria Luiza, 3 anos.

09 maio, 2009

Astronauta, não.

— Você vai ser o que quando crescer, Letícia?
— "Asquiteta".
— Oi, e você não queria ser engenheira ou médica?
— Também. Mas eu ainda não resolvi, vovó. Só não quero ser astronauta.
— Por que?
— Pra não ser engolida por um buraco negro.
— Buraco negro?!!
— É. Ele engole tudo. Engole até as estrelas.Sabia, não?!


Letícia, 4 anos e 8 meses.

08 maio, 2009

Coitadinho de Jesus!

Perto da Páscoa, eu e Letícia conversando, ela se sai com esta:
Vovó, coitadinho de Jesus! Nasceu no Natal e já vai morrer na Páscoa!

Letícia, 4 anos e 8 meses

30 março, 2009

Curiosidades de Letícia

Desde o início deste ano (2009), Letícia vem perguntando sobre o que acontece quando a gente morre e coisas afins.
Primeiro ela veio toda tristinha dizendo que iria morrer:
- Mamãe, eu tô triste porque eu vou morrer...
- Oh, filha, não fique assim, ainda vai demorar muito tempo pra você morrer. Você ainda vai crescer, estudar, trabalhar, ter sua família e viver muitas coisas ainda. Aí, depois de muito tempo, você vai ficando velhinha...
- Sei, mamãe. E o que acontece quando a gente morre?
- Quando a gente morre, a gente vai morar num lugar bonito, com muita paz e tranqüilidade.
- No céu??
- Isso, um lugar assim, tranqüilo como o céu. Olha filha, às vezes a gente nasce de novo, também.
- É mamãe??
- É sim, fica bebezinho de novo e começa tudo outra vez.
- Ah, tá... Mamãe, da próxima vez eu posso nascer no Rio de Janeiro???
- Filha, você pode nascer em qualquer lugar do mundo, só não sei se pode escolher.

Letícia (4 anos e meio)