23 outubro, 2008

6 de julho de 2008


Final de Wimbledon 2008: Federer e Nadal. Diante da tv, Felipe tenta convencer Letícia a desistir de assistir desenho e ver o jogo. Tio Legal assiste, querida. Rebeca joga. Vamos ver? Mas eu não jogo, retruca ela, irredutível. Mas pode jogar quando crescer. Nadal começou a jogar quando era do seu tamanho. Foi? diz ela. E quem joga ganha muito dinheiro e pode comprar tudo o que quiser. Tá bom, tá bom. Vamos ver.
Manhã seguinte, encontram o vizinho de carro novo. Que carro bonito! Compra um desse pra gente, papai. É muito caro, filha. Papai não tem dinheiro. E ela, sem um segundo sequer de hesitação: joga aquele jogo!


Letícia, então com 3 anos e 11 meses.

10 outubro, 2008

Ciúme

Antônio é todo ciúmes com o irmãozinho que acabou de nascer. Outro dia, o neném dormia e ele começou a falar bem alto, ou seja, a gritar. Com muito carinho foi repreendido pela mãe. Mas não deixou por menos, quando o irmão iniciou a gritaria, o chororo. Foi logo exigindo:
- Manda esse menino calar a boca!
Em outra ocasião, quando todos estavam calados, ele olhou pro alto e improvisou essa musiquinha:
_ "Antônio é bonitinho....Ulisses é bem feinho". A propósito, o nome do irmão é Ulisses.

Antônio, 2 anos e meio.

Coitado do peixe!

Geovana estava no supermercado, ao se aproximar da peixaria, ficou penalisada:
- Bichinho do peixinho, dormindo no gelo!
Geovana, 1 ano e 10 meses

Carta para Papai Noel

No natal passado, na cartinha para Papai Noel, João pediu presentes totalmente fora do orçamento doméstico. Papai Noel disse que não poderia providenciar aquele brinquedo, explicou a mãe. O bom velhinho deu outras sugestões que João aceitou resignado, assim como as explicações. Recentemente, ele se saiu com essa pérola:
-Mamãe, já passou meu aniversário, né?
- Sim filho.
-Então, que tal a gente escrever logo a cartinha para Papai Noel, para ele não ficar sem tempo de achar meu presente?!
João, 4 anos

ser mãe é...

Na escola uma tia perguntou para João se a mãe vinha sempre buscá-lo.
-Ela não tem tempo.
-Não tem tempo de vir buscá-lo? Quis confirmar a professora.
-Ela não tem tempo de ser mãe. Respondeu João, fazendo uma carinha de desconsolo bem dramática.
João, 4 anos